A música que tanto nos encanta está presente na História da Humanidade desde as mais remotas culturas, na celebração de festividades ou em manifestações religiosas.
Na antiguidade a música foi transmitida inicialmente de forma oral. Apenas no século IX foi criado um sistema de escrita. Isso aconteceu quando o monge italiano Guido D’Arezzo (995 – 1050) sugeriu o uso de uma pauta de 4 linhas onde se escreveriam os sinais musicais. Esses sinais, as notas, foram denominadas pelo mesmo monge, utilizando sílabas tiradas de um Hino a São João Batista, escrito em latim, de autoria de Paolo Diacono.
Assim surgiram as sete notas musicais até hoje utilizadas: Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si
“Ut queant laxis
Ressonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve Polluti
Labii reatum
Sante Iohannes”
Traduzindo: “Para que os teus servos possam cantar as maravilhas dos teus atos admiráveis, absolve as faltas dos seus lábios impuros, São João.”
Ut – foi mais tarde substituído por Do e Si foi composto das iniciais da expressão Sante Ioannes.
Hoje a pauta é composta de 5 linhas paralelas, formando 4 espaços, onde são escritas as notas musicais de uma partitura, no Sistema de Música Ocidental. Esse Sistema foi adotado a partir do século XI. As 5 linhas foram estabelecidas a partir do século XV. Cada linha apresenta uma nota mais aguda que a anterior e podem ser acrescentadas linhas suplementares para representar notas mais agudas ou mais graves.
Historiadores registram períodos distintos na história da música, no Ocidente, sendo que cada período é identificado por um estilo que se sobrepõe a outros.
Seis períodos distintos podem ser considerados:
- Música Medieval – compreende o período anterior a 1450.
- Música Renascentista – de 1451 a 1600
- Música Barroca – de 1601 a 1750
- Música Clássica – de 1751 a 1810
- Música Romântica – de 1811 a 1900
- Música Moderna – de 1901 até a atualidade
– “ A música está em tudo. Do mundo sai um hino.” – Victor Hugo
– “ A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria. “ – Beethoven