A Natureza sempre exerceu grande fascínio sobre os seres humanos, desde os tempos mais remotos. Conhecer e desvendar os mistérios do Universo impulsionou a humanidade a buscar respostas frente a fenômenos incompreensíveis e enigmáticos. Dentre esses enigmas deparou-se com um fenômeno deslumbrante: a aparição do Arco-Íris.
Arco-Íris é também denominado Arco-Celeste, Arco-da-Aliança, Arco-da-Chuva, Arco-da-Velha.
O nome Arco-Iris tem explicação na mitologia grega. Acreditavam na antiga Grécia que a deusa Íris, que exercia a função de mensageira de Zeus, o deus do Olimpo, deixava um rastro multicolorido no céu para transmitir aos homens as mensagens divinas.
Para o Judaismo e Cristianismo, esse arco multicolorido significava o Arco-da-Aliança e é descrito na Bíblia. A explicação está no fato de que, logo após o Dilúvio, quando a Arca de Noé pousou sobre o Monte Ararat, Deus prometeu que nunca mais iria inundar a Terra e depois de cada chuva seu arco apareceria no céu e esse seria o símbolo da aliança entre Deus e os homens e todas as espécies vivas que existissem sobre a Terra, por todas as gerações futuras.
Com o avanço da Ciência, o fenômeno deslumbrante do Arco-Íris encontrou explicação.
Isaac Newton, físico que viveu na Inglaterra entre os anos 1642 a 1727, foi o primeiro a demonstrar como se forma o Arco-Íris. Demonstrou que a luz branca (luz do sol), é a união de todas as cores.
Num quarto escuro, Newton deixou entrar um raio de sol através de um orifício na parede, fazendo-o incidir sobre um prisma de vidro transparente que refratava, isto é, mudava a direção do raio de sol assim que ele penetrava no vidro, e depois novamente, quando passava pela face mais distante para voltar ao ar. Quando a luz batia na parede do fundo do quarto, as sete cores do espectro ficavam visíveis.
Assim acontece na natureza, cada gota de chuva funciona como um prisma.
Quando a luz do sol passa pelas gotas de chuva ocorre uma refração dessa luz que vai voltar em várias cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Cabe destacar que tudo o que existe absorve e reflete determinadas quantidades de luz. Assim, quando vemos um objeto azul, é porque ele absorveu todas as cores e refletiu a azul e assim ocorre com todas as outras cores. Já, quando vemos um objeto preto, é porque ele absorveu todas as cores e se observarmos um objeto branco é porque esse refletiu todas as cores.
O Arco-Íris é, na verdade, uma ilusão de óptica, uma miragem, porque fisicamente não existe. É possível observá-lo sempre antes ou após uma chuva, quando há muita umidade no ar. Também pode ser visto com freqüência junto a cachoeiras e cascatas, como é comum nas Cataratas do Iguaçu, Paraná. O espetáculo acaba quando o sol muda de posição ou quando um vento forte dissipa a umidade do ar.
Muitos escritores e poetas se inspiram nesse fenômeno que encanta e deslumbra para compor poesias e obras literárias.
Destacamos:
– “Você nunca achará o arco-íris, se você estiver olhando para baixo.”
Charles Chaplin
– “Se você desejar ver um arco-íris, precisa antes aprender a gostar da chuva.”
Paulo Coelho
Fonte: Google