OS SETE PECADOS CAPITAIS

Por que Sete?

O número 7 é considerado, desde a antiguidade como um número misterioso, místico, especial e fascinante.  Religiões, Filosofias, Seitas, indicam o número 7 como número de poder, carregado de simbolismo, significando perfeição, plenitude, símbolo do pacto de Deus com o homem. É citado inúmeras vezes na Bíblia, iniciando com a Criação do Mundo no período de 7 dias.

Podemos destacar ainda: As Sete Pragas do Apocalipse; as Sete Maravilhas do Mundo Antigo; as Sete Maravilhas do Mundo Moderno; os Sete Chackras (pontos de energia do corpo humano); as Sete Cores do Arco-Íris; os Sete Sábios da Grécia Antiga; as Sete Notas Musicais; os Sete Anões da Branca de Neve; os Sete Dias da Semana, os Sete Pecados Capitais e as Sete Virtudes correspondentes.

São temas curiosos e portanto, merecem uma atenção especial neste Blog. Já destacamos dois temas referentes a essa lista: As Sete Cores do Arco-Íris e as Sete Notas Musicais. Vamos saber mais sobre os Sete Pecados Capitais e as Sete Virtudes correspondentes.

O que se entende por pecado?

A abordagem do tema toma como base os ensinamentos da Igreja Católica. Ao publicar o Novo Catecismo em 2005, em 9 Línguas,  a Igreja Católica, dentre muitos assuntos, define o que é pecado: “…é uma desobediência, uma revolta contra Deus…é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta…é ofensa a Deus…”

Por que Pecados Capitais?

Os pecados capitais são assim chamados porque são geradores de outros pecados, de outros vícios. O Papa Gregório I, no século VI, estabeleceu a lista dos pecados capitais e mais tarde, outros teólogos como São Tomás de Aquino substituíram alguns termos, conservando sempre a idéia de serem comportamentos e atitudes correspondentes aos instintos básicos do ser humano.

Na atualidade, segundo o Novo Catecismo foram assim enumerados: Orgulho, Avareza, Inveja, Ira, Impureza, Gula, Preguiça.

Significado:

  • 1.     O Orgulho: entendido como soberba, arrogância, desprezo pelos outros, vanglória.  Virtude correspondente: Humildade
  • 2.     A Avareza: apego excessivo aos bens materiais e ao dinheiro; transforma a riqueza em seu deus; corresponde à ganância. Virtude correspondente: Generosidade.
  • 3.     A Inveja: a pessoa invejosa não suporta que ouros estejam em melhores posições sociais, econômicas, pessoais; não se satisfaz com o que possuimas cobiça o que é do outro, tentando destruí-lo ou rebaixá-lo para se igualar ou ficar superior. Virtude correspondente: Caridade.
  • 4.     A Ira: sentimento incontrolado de raiva, ódio, rancor, gerando sentimentos de vingança. Desejo de destruir o que provocou sua ira. Virtude correspondente: Paciência.
  • 5.     A Impureza (também chamada Luxúria): desejo pessoal e egoísta dos prazeres sensuais, dominado pelas paixões, prazeres carnais, corrupção dos costumes. Virtude correspondente: Castidade.
  • 6.     A Gula: desejo insaciável de ingerir alimentos ou bebidas além do necessário. Relacionada ao egoísmo, à cobiça. Virtude Correspondente: Temperança.
  • 7.     A Preguiça: negligência, desleixo, aversão ao trabalho, entregar-se ao ócio, à vadiagem. Virtude correspondente: Diligência.

“Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.”

Paulo de Tarso

Sete Cores = Arco-Íris

A Natureza sempre exerceu grande fascínio sobre os seres humanos, desde os tempos mais remotos. Conhecer e desvendar os mistérios do Universo impulsionou a humanidade a buscar respostas frente a fenômenos incompreensíveis e enigmáticos. Dentre esses enigmas deparou-se com um fenômeno deslumbrante: a aparição do Arco-Íris.

Arco-Íris é também denominado Arco-Celeste, Arco-da-Aliança, Arco-da-Chuva, Arco-da-Velha.

O nome Arco-Iris tem explicação na mitologia grega. Acreditavam na antiga Grécia que a deusa Íris, que exercia a função de mensageira de Zeus, o deus do Olimpo, deixava um rastro multicolorido no céu para transmitir aos homens as mensagens divinas.

Para o Judaismo e Cristianismo, esse arco multicolorido significava o Arco-da-Aliança e é descrito na Bíblia. A explicação está no fato de que, logo após o Dilúvio, quando a Arca de Noé pousou sobre o Monte Ararat, Deus prometeu que nunca mais iria inundar a Terra e depois de cada chuva seu arco apareceria no céu e esse seria o símbolo da aliança entre Deus e os homens e todas as espécies vivas que existissem sobre a Terra, por todas as gerações futuras.

Com o avanço da Ciência, o fenômeno deslumbrante do Arco-Íris encontrou explicação.

Isaac Newton, físico que viveu na Inglaterra entre os anos 1642 a 1727, foi o primeiro a demonstrar como se forma o Arco-Íris. Demonstrou que a luz branca (luz do sol), é a união de todas as cores.

Num quarto escuro, Newton deixou entrar um raio de sol através de um orifício na parede, fazendo-o incidir sobre um prisma de vidro transparente que refratava, isto é, mudava a direção do raio de sol assim que ele penetrava no vidro, e depois novamente, quando passava pela face mais distante para voltar ao ar. Quando a luz batia na parede do fundo do quarto, as sete cores do espectro ficavam visíveis.

Assim acontece na natureza, cada gota de chuva funciona como um prisma.

Quando a luz do sol passa pelas gotas de chuva ocorre uma refração dessa luz que vai voltar em várias cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

Cabe destacar que tudo o que existe absorve e reflete determinadas quantidades de luz. Assim, quando vemos um objeto azul, é porque ele absorveu todas as cores e refletiu a azul e assim ocorre com todas as outras cores. Já, quando vemos um objeto  preto, é porque ele absorveu todas as cores e se observarmos um objeto  branco é porque esse refletiu todas as cores.

O Arco-Íris é, na verdade, uma ilusão de óptica, uma miragem, porque fisicamente não existe. É possível observá-lo sempre antes ou após uma chuva, quando há muita umidade no ar.  Também pode ser visto com freqüência junto a cachoeiras e cascatas, como é comum nas Cataratas do Iguaçu, Paraná. O espetáculo acaba quando o sol muda de posição ou quando um vento forte dissipa a umidade do ar.

Muitos escritores e poetas se inspiram nesse fenômeno que encanta e deslumbra para compor poesias e obras literárias.

Destacamos:

– “Você nunca achará o arco-íris, se você estiver olhando para baixo.”
Charles Chaplin

– “Se você desejar ver um arco-íris, precisa antes aprender a gostar da chuva.”
Paulo Coelho

Fonte: Google

Presente de grego

cavelo de troia

Com certeza essa expressão “presente de grego” não nos é estranha. E dizem que os gregos da atualidade reclamam quando a ouvem.

História e Mitologia se misturam na origem dessa expressão.

O presente de grego é, na verdade, o Cavalo de Tróia.

Narrativas da História Antiga, acrescidas de registros históricos trazem até nós os acontecimentos de épocas remotas.

Entre os anos 1300 a 1200 a.C teria havido uma guerra entre os povos grego e troiano.

Mas onde fica a cidade mitológica de Tróia?

Atualmente há um sitio arqueológico situado na Turquia que é reconhecido como sendo o local onde se situava Tróia.

Povos gregos teriam travado uma longa guerra, de dez anos, contra os troianos. O motivo da guerra teria sido o rapto de Helena, rainha de Esparta que era casada com o Rei Menelau, por Páris, o Príncipe de Tróia. Os gregos lutavam para levar Helena de volta e isso envolvia muitos outros motivos de lutas e conquistas.

Os gregos, inspirados por Odisseu, um astuto guerreiro grego, resolveram armar uma cilada. Construiram um grande cavalo de madeira que, sendo oco, em seu interior esconderam-se alguns soldados gregos.

Todo o exército então, retirou-se para os navios fingindo rendição, deixando o cavalo à porta de entrada da cidade de Tróia. Os troianos acreditando ser um presente deixado como sinal de rendição, introduziram o mesmo na cidade, toda cercada por muralhas. Durante a noite, os guerreiros gregos saíram do cavalo e abriram os portões para que o exército grego entrasse. Assim destruindo e incendiando a cidade de Tróia e vencendo a guerra.

Esses feitos heróicos foram descritos nas obras de Homero a Ilíada e a Odisséia.

A Guerra de Tróia foi tema de muitos filmes, sendo o último de 2004: TRÓIA (Troy).  Vale a pena ver.

Presente de grego – é algo oferecido por alguém, que traz prejuízo ou aborrecimentos a quem o recebe.